quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Seasonal Affected Disorder

O inverno da Europa pode ser pior do que se imagina. Além de todo o frio, tem a história dos dias serem bem mais curtos. Como já comentei, perto de 16h já está escuro. Triste.
Na semana passada eu estava lendo uma revista brasileira editada aqui em Londres -- Leros -- e um artigo falava sobre uma síndrome que afeta uma boa porcentagem da população européia com a chegada do inverno, em função da falta de luz solar. SAD, abreviação para Seasonal Affected Disorder. A matéria também comentava que os quadros de depressão aumentam bastante nessa época e que as pessoas também ficam mais irritadas, tristes e comem muito mais doces do que o normal.
O índice de suicídio também aumenta bastante, principalmente nos países mais ao norte, como Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia, onde o frio é ainda mais intenso, com temperaturas que podem chegar à -40°. Nem consigo imaginar.
Porém, existem tratamentos naturais para essa síndrome. Um deles é um óleo chamado Siberian Fir. Deve-se pingar algumas gotas desse óleo num pedaço de algodão e deixar perto do aquecedor. O aroma provoca um estímulo semelhante à luz do sol nos hormônios de quem o inala.
Achei super interessante. Para esse tipo de tristeza já existe um meio.
E tenho que concordar: o frio é legal, mas não sempre. Às vezes irrita um pouco mesmo. Hehehehe.


Beijão para todos.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Amsterdam





Nas fotos:
1. Rembrandt.
2. Vacas no teto, sem alucinógenos.
3. Erotic Museum. Red Light.
4. Hard Rock Cafe Amsterdam. Proposta de paz e amor.
5. Arquitetura holandesa. O prédio é torto mesmo.
Beijo para todos.

Fist Impressions of Amsterdam!






Estive em Amsterdam no último final de semana.
Para mim, ela é feita de duas partes muito diferentes: o dia e a noite. Rs.

O dia.
Amsterdam é uma cidade pequena, que pode ser conhecida quase por inteira a pé ou de bicicleta. Novamente não me aventurei nas bicis porque estava realmente muito frio. E como a cidade é pequeninha e dividida por canais, foi bem tranquilo e bonito o turismo a pé.
A paisagem é encantadora, de verdade. Os canais, a arquitetura, as ruelas, as feirinhas... Tudo muito lindo.
É super fácil e bastante tranquilo andar por lá. Mas deve-se ter bastante cuidado com as bicicletas. Às vezes a gente esquece de olhar para o lado para atravessar a ciclovia, e sempre tem uma bici vindo. Em toda a cidade há ciclovias. Em algumas ruas, inclusive, só é permitido caminhar ou andar de bici. Nas grandes avenidas, onde teoricamente o movimento de automóveis seria mais intenso, é super tranquilo. Muito interessante.
E como são simpáticos os holandeses. Sorridentes e dispostos. Bem diferentes do povo de Londres. E nem estou falando apenas dos ingleses.
O sol foi gentil e permaneceu durante o dia, o que deixa tudo ainda mais bonito.

Como todo mundo sabe, na Holanda o uso de drogas leves é permitido, assim como o casamento entre homossexuais. Essa liberdade constrasta bastante com o ar histórico que Amsterdam carrega, mas é justamente isso que torna a cidade tão interessante.
Os coffee shops, lugares onde são vendidas as ervas e onde também é permitido o consumo das mesmas, estão sempre abertos e sempre cheios de pessoas. Até ano passado também era permitido o consumo de fungos alucinógenos -- os cogumelos. Mas após o suicídio de uma turista francesa depois de ter ingerido os tais fungos, o governo holandês aprovou uma lei que proíbe o consumo. Mas mesmo assim eles são vendidos em algumas lojas.
O cheiro de erva está no ar. E tem de tudo para quem quer curtir uma "trip", desde balinhas, pirulitos e bombons até chás, cafés, capuccinos e chocolates quentes. O ingrediente em comum: cannabis.

A noite.
Agora que é inverno, anoitece ainda mais cedo, perto de 17h. E junto com a noite vem a outra parte de Amsterdam.
O movimento mais intenso se concentra nas ruas e praças centrais, onde há bastantes lojas, bares, restaurantes, cafés, sex shops, coffee shops, etc. Mas a grande atração está na Red Light, rua famosa pela prostituição. As prostitutas ficam nas janelas ou portas de vidro (que sempre estão fechadas) em trajes bem insinuantes, sentadas ou dançando e convidando com o olhar quem parece estar interessado em entrar. Uma vez que o(a) interessado(a) sinaliza sua intenção, elas abrem a porta para que ele(a) entre. Super organizado. Não tirei foto dessas vitrines pois em algumas delas havia adesivos informando que era proibido. E para não arrumar confusão em território estrangeiro, não quis me arriscar.
Nas esquinas e parados em alguns pontos das ruas ficam várias pessoas oferecendo drogas, não só as legais, mas as ilegais também. Engraçado foi o cara que me abordou na rua para oferecer cocaína. Fiquei pensando no que fez aquele ser humano achar que eu estivesse interessada em comprar cocaína. Hehehehe. Mas depois vi que eles oferecem para todo mundo. A gente passa por eles na rua e eles ficam oferecendo baixinho o que têm para vender.
Dizem que as noites de Amsterdam são as melhores para quem curte baladas. E que o negócio é "out of the house". Hahahaha. Tudo sem pudores. Tudo liberadaço. Li em algum artigo que isso faz com que as pessoas percam a noção do que é certo e do que é errado. Mas quem foi que disse que o certo é o certo e que o errado é errado, né? É uma questão de opinião e ponto de vista.

Vale a pena conhecer.

Nas fotos:
1. Turístico. Só para lembrar que você está em Amsterdam.
2. Um dos mais de 100 canais.
3. Cabaré e coffe shop. É Amsterdam.
4. Paisagem sempre linda.
5. Bicicletas aos montes. Em todos os lugares.
E no mais, saudades!

Super beijo

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

La ville lumiére






Então, é realmente verdade. As pessoas têm verdadeira razão quando dizem que não existe como não se apaixonar por Paris, pois ela é deveras linda, encantadora, iluminada.
Estive lá por 3 dias que passaram muito rápido e não permitiram que eu visse tudo o que eu gostaria, mas tudo o que vi foi realmente lindo.
É daquelas cidades que quando vamos embora, já ficamos fazendo planos para voltar novamente.
Mesmo com o inverno, onde as árvores ficam todas sem folhas e a paisagem é quase que completamente sépia, tudo é muitíssimo belo. Fiquei imaginando a cidade na primavera.

Uma das coisas que não consegui fazer foi andar de "vélibe". Em resumo, é um sistema (muitíssimo organizado) que disponibiliza bicicletas para as pessoas andarem pela cidade, pagando uma pequena taxa. A idéia é ótima, pois além das pessoas apreciarem a belíssima paisagem urbana parisiense, há a questão ecológica. Além de, claro, desafogar o trânsito, que em alguns pontos é um caos onde todos se acham. Uma graça.
Mas estava realmente muito frio. Seria quase suicídio andar de bici. Rs.

Andei bastante por lá. É legal andar a pé, pois assim se acaba vendo muita coisa que de carro acaba passando despercebida.
Dos tradicionais fui no Arco do Triunfo, Museu Militar, Torre Eiffel, Louvre (17 quilômetros de galerias), Chateau de Versailles (lindo, gigante e muito luxuoso), Champs Élyseés (o mundo lá), Galeries Lafaytte (perfeita para gastar "muita" grana), Notre-Dame (emocionante), Jardim de Luxemburgo (sem palavras, muito lindo).

Andando por lá ainda passei na igreja onde está a Linha Rosa, que aparece no filme O Código da Vinci; na famosa ponte que atravessa o Sena onde muitos pedidos de casamento são feitos (cenário de cenas de vários filmes); no pub onde está a última guilhotina usada para execusão de um criminoso na França (em 1977, há pouco tempo); na rua onde morou Napoleão antes de se tornar um ser histórico; nas lindas fontes de Paris; no mercado de Natal cheio de mil cheiros deliciosos; e no meio da multidão de turistas e franceses que andam pelas ruas de lá.

Engraçado foi o dono bem-humorado de uma cafeteria que nos abordou quando entramos no estabelecimento, fazendo propaganda das comidas que servia na casa. Perguntou de onde éramos e quando falamos que éramos do Brasil, ele perguntou se agora era verão lá. Respondemos que sim e ele fez uma dancinha meio Carmem Miranda e falou: "Biquiní, biquiní" (com o acento na última silaba, como um bom francês, rs) e depois começou a cantarolar Cidade Maravilhosa. Achei muito engraçado. Ele era bastante simpático.

E tudo me encantou muito, muito, muito.
Tirei muitas fotos, então coloquei outros posts apenas com fotos.

Nas fotos desse post:
1. Notre Dame.
2. Lago do Jardim de Luxemburgo.
3. Galeries Lafayette.
4. La Fontaine.
5. Mercado de Natal na Champs Élysées.

E no mais, as saudades de sempre.

Super beijo para todos.

Paris






Nas fotos:

1. Arco do Triunfo.
2. Sena.
3. Caminho para o Château de Versailles.
4. Jardim do Château de Versailles.
5. Museu Militar.


Paris






Nas fotos:
1. Louvre, do meio do pátio interno.
2. Pirâmide do Louvre.
3. Multidão em frente à Monalisa.
4. Monalisa, La Gioconda.
5. Torre Eiffel.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Beatles, a herança inglesa!





Eles estão com suas carinhas estampadas em mil coisas, em diversos lugares, de inúmeras maneiras. Estão na lembrança, na história, na alma da Inglaterra. Imortais, absolutamente. Virarão lenda, com certeza. Pois chegará um dia em que não existirá mais uma alma viva que tenha ido ao show, ou que os tenha visto, ou que os tenha acompanhado, mesmo de longe, ou que tenha vivido a deliciosa e revolucionária década de 60. Mas, ainda assim, eles serão ídolos. Suas músicas serão cantadas e ainda emocionarão uma legião de novos e velhos fãs. Para sempre.

Ainda não fui à Liverpool. Mas hoje fui até a Abbey Road, a famosa avenida onde a foto da capa do disco dos Beatles, que leva o mesmo nome da rua, foi tirada. Nessa mesma rua fica o estúdio onde foi gravado o mesmo disco. Tudo Abbey Road. Tudo emocionante.

Depois passei em frente à atual casa de Paul McCartney. No muro da casa, assim como no muro do estúdio Abbey Road, há um monte de recados e declarações de fãs que passam por lá. Hoje o movimento estava bem tranquilo, mas em alguns dias fica complicado transitar na região, principalmente para automóveis.

E o coração bateu forte...
Fico imaginando quando for à Liverpool.

Nas fotos:
1. Placa com o nome da rua.
2. Atravessando a Abbey Road.
3. Porta do estúdio.
4. Abbey Road Studio.
5. "All you need is love" escrito com corretivo no muro do estúdio.
E no mais, as saudades de sempre.

Super beijo.